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sexta-feira, 17 de agosto de 2012
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quinta-feira, 26 de abril de 2012
Ontem eu coloquei no Twitter uma dúvida que deixou todo mundo de cabelo em pé e com vontade de correr para a aula de Língua Portuguesa. Ou correr dela.

Enfim, o caso, que mais parecia um problema matemático, estava no seguinte texto:

Quando se têm valores / Quando se tem valores

E aí? Têm ou tem?

Para resolver a "questã" a gente tem primeiro que entender o valor do "se", pois ele vai determinar o que acontece com o verbo.

E, dentre algumas possibilidades, ele poderia ser pronome apassivador, que significa que "o sujeito é paciente" (adoro essa explicação), ou pronome de indeterminação do sujeito, quando não sabemos quem fez o quê.

Há dois tipos de voz passiva. A analítica e a sintética. É justamente na sintética que aparece o pronome apassivador, como em "vendem-se casas", "consertam-se sapatos". Sim, o verbo aparece sempre flexionado nesses casos, porque "casas são vendidas" e "sapatos são consertados".

Já no caso de sujeito indeterminado, o verbo nunca é flexionado: "falou-se de muitas coisas" (quem falou? não importa). O problema é que o sujeito indeterminado só aparece quando o verbo for transitivo indireto, quer dizer, quando exige uma preposição antes do complemento, ou quando for intransitivo (sem complemento).

E o verbo "ter" é transitivo direto. Rá.

Então voltamos para a primeira opção. Ok, se valores vira o "sujeito" da ação (que no caso não é uma ação), ao transformarmos a voz passiva sintética para a analítica a oração ficaria "valores são tidos". Achou estranho?

Aqui você pode ler um pouco mais sobre o problema e note, nesta outra matéria, que a autora usa o verbo flexionado ("É dada preferência ao uso da inicial maiúscula quando se têm enumerações longas").

Porém não faltam exemplos também da forma singular, nessa terra de ninguém que é a internet.

Achei uma tabela bem funcional para diferenciar o papel do "se" nesses dois casos. Dê uma olhada aí e faça a sua aposta.


Update: a Academia Brasileira de Letras acaba de responder a essa questão (para quem ainda estava na dúvida). É voz passiva mesmo.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Um dos problemas mais comuns em propaganda é o mau uso da crase (coisa que não acontece no anúncio aí de cima, em que ela está corretamente empregada). É que no fundo ninguém conhece a fundo a função deste "fenômeno" da língua, que acontece quando a preposição a se junta com o artigo feminino a.

Regras:

1) A primeira coisa a fazer para descobrir quando usar a crase é fazer uma substituição em que se possa usar o artigo no masculino. Se na nova frase a junção transformar-se em ao (que chamo de versão masculina de à), haverá crase.

Veja: Para cada almoço de negócios, faça um jantar ao som de Edith Piaf. 

Trocamos à luz de velas do anúncio acima por ao som de Edith Piaf.

É por isso que não se usa crase diante de palavra masculina. Portanto, pagamento à prazo está errado! Prazo é palavra masculina e neste caso nem pede artigo. A exceção fica por conta dos casos em que haja subentendida uma palavra feminina, como por exemplo Salto à Luís XV (à moda de Luís XV).

É possível também fazer a substituição pela expressão para a, especialmente em casos de lugares:

Foi à França (foi para a França). 
Voltou a São Paulo (voltou para São Paulo).
Deu o livro à amiga (para a amiga).

Note que não se usa crase com nomes de cidade, a menos nos caso em que  se atribui uma qualidade a ela:  
Vou a Curitiba.
Voltaria à Paris dos apaixonados.

2)  Casos específicos:
- sempre que se determinam as horas:  
Das 8 às 9, à meia-noite, às 10h30.
- nunca com dias de semana:
De segunda a sexta.

 3) Demonstrativos e relativos:
- nas formas àquela, àquele, àquelas, àqueles, àquilo (e derivados):  
Cheguei àquele (a + aquele) lugar. / Vou àquelas cidades. / Referiu-se àqueles livros. / Não deu importância àquilo.
- Antes dos relativos que, qual e quais, quando o a ou as puderem ser substituídos por ao ou aos:  
Eis a moça à qual você se referiu (equivalente: eis o rapaz ao qual você se referiu). 

4) Antes de verbos, NUNCA se usa crase:
Começou a cantar.

5) Diante de alguns pronomes, nunca se usa crase:
Ela, esta e essa:  
Pediram a ela que saísse.
Ninguém, alguém, toda, cada, tudo, você, alguma, qual:
Peço ajuda a alguém.

6) Sentido genérico:
Há casos em que se poderia usar a crase, porém, quando o sentido é amplo, não específico, não se usa o artigo. Então o que resta é somente a preposição a.
Não damos ouvidos a reclamações.
Havendo determinação, porém, a crase é indispensável:  
Não damos ouvidos às reclamações indevidas.

7) Casos opcionais:
- Antes do possessivo:
Levou a encomenda a sua (ou à sua) tia. 
- Antes de nomes de mulheres:  
Declarou-se a Joana (ou à Joana). Em geral, se a pessoa for íntima de quem fala, usa-se a crase; caso contrário, não.
- Com até: alguns gramáticos aceitam a crase com a preposição até. Porém a substituição pelo masculino (Foi até "ao" clube) causa estranhamento (são duas preposições mais o artigo). Por isso, a opção sem crase é menos polêmica:
Foi até a praia.

8) Locuções como as seguintes têm crase:
Às pressas, às vezes, à risca, à noite, à direita, à esquerda, à frente, à maneira de, à moda de, à procura de, à mercê de, à custa de, à medida que, à proporção que, à força de, à espera, à bala, à faca, à máquina, à chave, à vista, à venda, à toa, à tinta, à mão, à navalha, à espada, à queima-roupa e outras locuções que indicam meio ou instrumento e em outras nas quais a tradição linguística o exija.
 

Fonte: Manual de Redação e Estilo, O Estado de S. Paulo.
Ri horrores com este Tumblr descoberto na semana passada. O Sei Lá Como Se Escreve "cata" preciosidades das redes sociais. Sabe quando você não sabe como se escreve? Melhor pesquisar. Haha.
Pra rir um pouco, clique aqui.